quarta-feira, 8 de junho de 2011

Comentários críticos ás declarações do Dr. João C. Filho e Elba S. Barreto.

(A-) Desenvolver um comentário crítico a partir da intervenção do professor doutor João Cardoso Palma Filho.

O professor João tem uma concepção muito critica e importante sobre a escola organizada em ciclo, ele diz que embora esse tema esta com mais evidência em dias atuais, essa  questão já tem um tempo que esta introduzida no sistema de ensino brasileiro e há muitas mudanças a serem feitas.
Para ele o mais importante é a qualidade do ensino no que diz questão ao ciclo e precisa uma transformação, pois a alfabetização é necessária, mas o que temos que almejar é um ensino de qualidade.
Mas como fazer isso se as salas estão super lotadas e os professores não estão preparados para lidar com essas mudanças e nem mesmo as escolas?
Há um longo caminho a ser feito para se chegar a uma  inclusão  onde na própria escola tem uma exclusão dentro da inclusão (João Palma Filho) esse  parágrafo diz tudo o que precisa ser dito no que diz respeito a educação.  


(B-) Desenvolver um comentário crítico a partir da intervenção da professora doutora Elba Siqueira de Sá Barreto.

O que mais fica enfatizado na escola organizada em ciclos, que no começo foi somente para regularizar o fluxo de alunos nas escolas, para que todos cumprissem o ensino obrigatório, por mais que almejam um ensino de qualidade politicamente o que era mais importante era a progressão do aluno  nas escolas.
Para que a escola organizada em ciclo realmente seja eficaz em seus objetivos é preciso grandes mudanças, pois na maioria dos casos não estão sendo satisfatório.
As questões, as disciplina e ensino que abrange a escola em ciclo é ótima e eficaz, mas será  possível uma transformação tão grande da lógica que hoje o espaço escolar esta inserido, alterando assim uma estrutura imposta a décadas? Estamos falando de uma mudança histórica, uma nova cultura escolar, uma mudança política, de valores, de tempo e principalmente de resultado.
Será que nossa sociedade que é tão excludente esta preparada para tamanha transformação?  Pensamos que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que a escola de ciclos seja realmente bem vista e entendida por toda a sociedade.           

domingo, 5 de junho de 2011

Video:



Produzido por Jaff e Hiroaki

Das fotografias espalhadas pela internet denunciando todo tipo de violência contra as crianças, esse vídeo nasce da escolha de algumas dessas fotos e um texto que cumpre o entendimento do roteiro. A sinopse questiona o tempo perdido e indeciso e as conseqüências futuras. Trata-se de uma reflexão, pois ás vezes esta violência está tão perto de nós, que não queremos perceber, infelizmente acreditamos mais na impossibilidade da ação do que na certeza da solução. A trilha sonora de Homeless da banda africana Mambazo, valoriza a proposta.

Confira.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O conceito de educabilidade de Paulo Freire...

Conceito de educabilidade de Paulo freire:
 Não há educação neutra. Todo ato de educar é um ato político.  Nessa via o educador deve se interar de uma nova realidade , mesmo que essa em nada se pareça com a sua. Educadores devem se integrar, no plano do diálogo e das idéias, com os homens do povo de maneira que possam atuar sobre o mundo.
O conceito educativo de Paulo Freire era uma educação que vai além da escolarização, mostrando que a criança vê o mundo antes de qualquer outra aprendizagem, a educação precisa estar dentro do contexto dos alunos em que estão inseridos, tendo como base a aprendizagem libertadora que tenha o diálogo como fonte de transformação da prática educacional, seu legado era uma humanização superando a opressão.

“ Concluímos, identificando o que julgamos corresponder ao marco principal do itinerário político-educativo do pensamento de Freire, enquanto totalidade: a superação das convicções iniciais sobre uma prática educativa que visava a transformação interna do homem para conseguir a transformação da sociedade (via conscientização) em direção à proposta de uma educação que contribua para a organização das classes populares,que colabore para a destruição da sociedade comandada pelo capital, baseada na exploração do trabalho e, em última instância, priorize a humanização dos homens”                
                                                    http://www.ici.ufba.br/twiki/bin/view/UFBAIrece/ResumoDeAlgunsTextos


Francimara Mancini - 164485
Jair Ferreira - 175877
Laura Nogueira - 164480
Sabrina Costa - 162165

Pólo de Guratinguetá

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Diversidade ética...

Como tratar de um tema tão complexo como a diversidade escolar, não questionando as condições mínimas oferecidas na vivência ética? Segundo Piaget, para uma pessoa crescer em vários estágios da ética é necessário o diálogo, é preciso aprender primeiro, para depois ensinar. Pois faltam pessoas que tenham compreensão sobre o que é diversidade.
O que é ser diferente?
                                                          
                                                           Reflita...

Somos todos diferentes, pessoas diferentes, crianças diferentes, livros diferentes, crenças diferentes e acima de tudo de culturas diferentes.
                                         
                                          Isso é ser livre é ser diferente.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Projeto: Respeito à diversidade na escola


Objetivos
- Geral Estimular intervenções individuais e coletivas contra atitudes preconceituosas. 
- Para a equipe diretiva e a coordenação pedagógica Criar condições necessárias para que as ações sejam realizadas. 
- Para os professores Definir conteúdos, atividades e abordagens metodológicas que tratem a cultura negra de modo transdisciplinar. 
- Para os alunos Compreender a diversidade étnico-racial e respeitá-la. 
- Para os funcionários Participar de ações educativas que visam melhorar o comportamento de todos com relação à diversidade. 
- Para os pais Colaborar com as ações propostas pela escola e, assim, desenvolver atitudes de respeito à diversidade étnica e racial. 

Conteúdos de Gestão Escolar
- Administrativo Levantamento dos perfis dos alunos, elaboração de questionários, tabulação dos dados e organização de atividades. 
- Comunidade Estímulo à reflexão sobre o tema. 
- Aprendizagem Estudo da cultura afrobrasileira e das semelhanças e diferenças entre grupos étnicos existentes na escola. Elaboração de estratégias de combate à discriminação para a formação continuada dos professores. 

Tempo estimado
Um ano. 

Material necessário
Livros didáticos e de literatura, filmes, murais, sequências didáticas, caderno de anotações compartilhado entre todos, questionários de diagnóstico, acompanhamento e avaliação. 

Desenvolvimento
1ª etapa Diagnóstico
Com base nas fichas de matrícula dos alunos e entrevistas iniciais feitas com os pais, prepare um levantamento do perfil dos alunos da escola. Reserve um horário de formação para apresentar aos professores esse material e leve também os relatos das atitudes preconceituosas observadas na escola sem dar nomes nem fazer julgamentos. Peça que todos respondam a um questionário com perguntas sobre a cultura negra e o modo como o racismo se manifesta. Todas as informações devem ser tabuladas e servirão de base para o planejamento pedagógico. 

2ª etapa Participação dos funcionários 
Todos devem ser envolvidos no projeto desde o início. Marque uma reunião com os funcionários do serviço de apoio para falar sobre o trabalho que será desenvolvido na escola. Afirme que a participação deles é fundamental para que a escola se torne um lugar de respeito à diversidade. Peça que os diferentes grupos de funcionários escolham uma maneira de participar e elaborem uma ação pontual sobre o tema. No CMEB Mário Leal Silva, cada grupo ganhou um mural para desenvolver o trabalho. As merendeiras, por exemplo, preencheram o espaço com receitas africanas que passaram a preparar na cantina. 

3ª etapa Envolvimento dos pais
As perguntas a respeito do racismo na escola devem ser feitas também aos pais para que eles relatem situações nas quais eles ou os filhos vivenciaram situações discriminatórias. Mande um questionário para que eles respondam em casa. Tabule os resultados e exponha-os em uma reunião do Conselho Escolar, onde todos podem debater o assunto e pensar em maneiras de evitar que atitudes preconceituosas voltem a ocorrer. Pelo menos duas vezes ao ano, promova um encontro de pais e peça que cada um traga elementos de sua cultura (como objetos de artesanato) para que sejam compartilhados com o grupo. Discuta a responsabilidade que todos têm na manutenção de um convívio sem preconceitos e exponha as ações que a escola desenvolve contra a discriminação. 

4ª etapa Encontros de estudo
Com a análise dos diversos questionários que foram feitos, agende reuniões com a equipe pedagógica para discutir um plano de trabalho e elaborar propostas. No início, apresente um trecho de um filme que tenha alguma situação de preconceito. No CMEB Mário Leal Silva, a diretora, Mônica Louvem, apresentou O Triunfo, que trata da hostilização contra alunos pobres e negros e das ações de um professor para mudar isso. Debata as soluções encontradas pelo personagem. O obejtivo é fazer com que o grupo formule sugestões para serem colocadas em prática. Devem surgir algumas ideias, como eleger um dia da semana para o estudo de diferentes culturas - africana, europeia, oriental ou indígena - ou ainda promover momentos de leitura em conjunto com alunos e funcionários para a compreensão da diversidade étnica. 

5ª etapa Definição de conteúdos disciplinares
Sob a orientação do coordenador pedagógico, os professores devem introduzir conteúdos ligados à cultura africana no planejamento das aulas, como a leitura de textos e a análise de pinturas e desenhos e a posterior produção (que pode ser exposta nos murais da escola). Outra sugestão é oferecer atividades pedagógicas no contraturno. 

6ª etapa Documentação e acompanhamento 
A equipe de gestão deve acompanhar de perto as atividades. Ao longo do projeto, os relatos de pais, funcionários e professores devem ser registrados em um caderno de anotações que será compartilhado entre todos. Os alunos podem documentar as medidas que consideram importantes para combater o preconceito. Sempre que houver manifestações de racismo, é importante fazer uma reunião com os envolvidos - sejam eles professores, pais, funcionários ou alunos. O diálogo entre as partes, com intermediacão de uma terceira pessoa, é a melhor solução para os problemas de discriminação. 

Avaliação
As atitudes preconceituosas devem diminuir na escola. Ao fim de um período, toda a comunidade pode responder a um novo questionário: que contribuições o projeto está trazendo para o trabalho e o cotidiano? Que mudanças foram observadas? Quais atividades você considera de maior relevância? As respostas servirão de orientação para novas práticas.


Fonte: Revista Nova Escola - Editora Abril


"A organização dos espaços físicos e pedagógicos escolares ligados a uma proposta significativa da educação, considerando a diversidade das escolas brasileiras"

Nos dias de hoje precisamos considerar o espaço escolar como um local privilegiado, onde possa abranger toda a sua magnitude tendo como alvo principal sua diversidade, um espaço considerando a interação, a prática do lazer e a cultura; sem preconceitos, oferecendo para a comunidade um ensino de qualidade e principalmente sendo uma escola inclusiva.
Pois ainda em dias atuais sentimos uma resistência por parte de alguns educadores que não estão preparados para lidar com as diferenças enfrentadas no cotidiano escolar.

"Não existem receitas, tão pouco fórmulas mágicas para a construção/criação de ambientes inclusivos, pois essas dizem respeito a um coletivo de ações em que todos os membros da escola devem estar unidos na busca de um mesmo objetivo"(UMESP. Guia de estudos. Pensando o espaço e o processo pedagógico na escola. São Paulo:Metodista, 2011.)

Sabemos que ainda estamos longe de ter uma escola com igualdades, mas precisamos criar condições para que haja uma escola que reconheça e inclua em sua pedagogia as diferenças sociais, culturais e econômicas dos alunos, onde possa repensar o seu currículo para uma educação democrática, sendo assim uma escola única e para todos.